quarta-feira, 24 de agosto de 2011

DANADA SAUDADE



Saudade bichinha danada
Sorrateiramente é capaz de matar.
Vai alojando devagarzinho
Com jeitinho de santinha
Não pede licença pra instalar.
Surge por um amor distante
Num momento num instante
São tão variados motivos
Que é difícil decifrar.
É inconseqüente
Não tem pena da gente
É difícil se livrar.
Oh! Maldita saudade
Vá embora pra outro lugar.
Procure bem distante
Um lugar pra morar.
Aqui não tem mais guarida
Já cicatrizou a ferida
Nesse coração que tanto sabe amar.
Há se voltasse a ser criança
Sonhar, ter esperança,
Das coisas felizes vivenciar.
Ter certeza que não é apenas sonho
Não ter medo de acordar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário